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PopUp Cook

  • Foto do escritor: Mariana Moura
    Mariana Moura
  • 17 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

O problema: A população mundial está a crescer. Uma grande percentagem dessa população (54%, segundo as Nações Unidas) mora em cidades e prevê-se que esta percentagem continue a aumentar (66% em 2050). Em Portugal a maioria das pessoas não vive em cidades, no entanto a percentagem de habitantes das cidades é representativa – 42% (segundo o Diário de Notícias). É natural assumir que a maior parte da população que vive nas cidades more em apartamentos.

Segundo o dicionário Priberam, um apartamento é uma unidade residencial de um prédio, composta por várias divisões. Nas zonas urbanas o preço por metro quadrado é mais alto do que nas zonas rurais, por isso, naturalmente, uma unidade residencial numa zona urbana terá tendencialmente uma área mais pequena, comparada com uma unidade residencial numa zona rural, resultando frequentemente em divisões mais pequenas e consecutiva falta de espaço. Contexto de inserção: Uma parte dessa população é constituída por crianças e é nesta secção da população que pretendemos focar-nos.

Uma parte muito importante no processo de aprendizagem de uma criança passa por imitar os adultos. É assim que a criança adquire muitas competências que irão equipá-la para a vida adulta. A brincadeira do faz de conta, em que a criança faz de conta que é um bombeiro, um médico, ou mesmo a mãe é essencial para o desenvolvimento de uma série de competências.

“Encoraja o faz-de-conta, permitindo às crianças desenvolverem as suas competências sociais através da imitação dos adultos.” – IKEA

Se fizermos uma pesquisa rápida nos sites dos principais vendedores de brinquedos, podemos encontrar vários brinquedos para apoiar estas brincadeiras. Podemos encontrar desde cozinhas a casas de pano (tipo tenda), passando por carrinhos de bebé, casas de bonecas, estações de ferramentas (tipo oficina) e cavalos de baloiço. Estes brinquedos costumam ter grandes dimensões e, segundo o acima descrito, isto cria um problema de espaço e arrumação.

Definição do objectivo a cumprir: Neste sentido, propus-me criar um brinquedo que se insere na categoria acima (brinquedos do faz de conta de grandes dimensões) que permita uma fácil arrumação, ocupando pouco espaço e tendo como público alvo as crianças dos 3 aos 7 anos de idade. Para isso pretende-se criar um sistema de dobras inspirado nos livros de pop-up que possa ganhar volume quando o brinquedo está a ser utilizado, mas que reduza o seu tamanho significativamente quando não estiver a ser utilizado.

Conceito: Brinquedo grande Pouco espaço (quando não está a ser usado) Facilitar a arrumação Brinquedo Pop-Up

Projecto: Se observarmos os exemplos dos brinquedos presentes no mercado vamos ver que tanto as cozinhas, como as estações de ferramentas e as mercearias têm uma estrutura central muito semelhante. O projecto consiste então em criar um módulo que, com os acessórios e a pintura específica, possa ser uma cozinha, uma mercearia ou uma estação de ferramentas.

Isto não quer dizer que o comprador pode mudar o brinquedo à medida da sua vontade saltando de modelo em modelo, mas significa que o processo de fabrico é simplificado e agilizado, contribuindo para que o produto possa ser vendido a um preço mais baixo, uma vez que os fornecedores são os mesmos e muitas das peças são as mesmas também. Por outro lado este aspecto permite a optimização de recursos, já que, ao desenhar a estrutura base de um brinquedo posso na realidade levar para o mercado três brinquedos diferentes, oferecendo mais variedade sem um crescimento representativo dos gastos quer de tempo, quer de dinheiro.

Trabalho efectuado no âmbito da cadeira de Projecto IV, na faculdade de Belas Artes de Lisboa, UL. 2015


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